Influências no Ambiente & Materializações

Influências no Ambiente Astral & Materializações

Quando tentamos materializar algo no plano astral, os nossos comportamentos e conhecimentos da vida física parecem funcionar como um fator inibitório. Para realizar uma materialização de algo, temos que enganar esse bloqueio subconsciente de "isso não é possível".

‘Efeitos de limiar’ e materialização

Quando nós nos afastamos do corpo, a área exterior não muda gradualmente, mas em etapas. Cada vez que você passa por um limiar, a área exterior muda – numa escala de "um pouco" até "dramaticamente". O termo "limiar" se refere a algo que impede você de ver uma coisa atrás desse limiar. Então um limiar pode ser uma porta, uma esquina, um cruzamento etc. A mudança "em etapas" é, obviamente, o resultado de um mecanismo psíquico.

Esse mecanismo de limiar pode ser usado para chegar a um lugar desejado – por meio de imaginar que esse lugar vai aparecer atrás do limiar. Assim, temos uma chance de nos aproximar do lugar desejado. Esses efeitos são causados por mecanismos subconscientes: os limiares funcionam como um tipo de fator facilitador para as mudanças do ambiente. O nosso subconsciente não admita facilmente que algo acontecesse que não estaria possível no mundo físico, onde os lugares não simplesmente mudam de forma gradualmente. É parte da lógica do nosso dia a dia que, atrás de uma porta ou janela, uma área totalmente diferente pode aparecer. Essa lei psíquica causa o fenômeno dos limiares nas viagens astrais. Suponho que, na maioria dos casos, a falta de limiares contrariaria a nossa lógica normal.

Se queremos materializar alguma coisa, temos um efeito semelhante. As materializações são possíveis no plano astral. Mas, se dizemos: "Veja a minha mão vazia – pela força dos meus pensamentos, num momento eu vou ter um buquê de flores nas mãos!", nada vai acontecer. Porém, se escondemos as nossas mãos nas costas, imaginando que temos flores nas mãos, e então tiramos as mãos de volta – que milagre, agora temos um buquê de flores nas mãos!

Isso também é uma regra subconsciente e lógica, que impede milagres visíveis. As leis da vida física são profundamente gravados em nosso cérebro. O cérebro responde a essas regras automaticamente, para que possamos reagir imediatamente em situações de perigo sem pensar. Na vida física, é lógico que, depois de uma esquina da rua, tudo pode mudar, então esse efeito náo é proibido subconscientemente!

Uma anotação: as nossas viagens astrais são dirigidos pelo nosso Ego – que é baseado no corpo físico – e não diretamente pela nossa existência astral. Se isso não for assim, nenhumas impressões poderiam ser transmitidos para o nosso cérebro e então, não nos lembrariamos de nada que aconteceu na viagem.

Símbolos de limiar

Símbolos de limiar no sentido de cercas e portas

cerca – parede – muro – porta – entrada – janela – rio – cortina – túnel

Símbolos de limiar no sentido de diferenças de elevação

escada – escada rolante – elevador – encosta – montanha

A capela materializada (Ballabene)

"Eu andei por uma estrada, mas depois de cerca de 50 passos, eu tive, de repente, o desejo urgente de encontrar um lugar religioso para a contemplação espiritual. Então, eu imaginei que eu encontraria uma capela perto. Com esse desejo no meu coração, eu passei por uma casa e, depois da esquina, logo encontrei uma capela. Dentro da capela eu vi alguns dos meus guias extrafísicos. Eles examinaram os detalhes da capela com grande interesse (porque a capela era uma refleção do meu estado mental e psíquico)."

As flores azuis (Corra)

"Eu fui para o meu altar. Por alguns momentos, eu escondi as minhas mãos nas costas e me concentrei no que eu quis criar. Então, eu tirei as minhas mãos de volta e vi que elas eram cheias de flores lindas e azuis – na verdade, eu tinha querido materializar somente uma genciana azul-escuro. Mas eu também gostei muito dessas flores nas minhas mãos e eu fiquei espantada com o resultado da minha tentativa de materializar algo. As flores pareciam como rosas de cor azul-marinho e eu fiquei satisfeita, mesmo que elas não eram perfeitas e eu achei que ainda tive que praticar mais."

Quando estamos com outras pessoas no plano astral, é possível que as imaginações individuais competem uma com a outra. Às vezes, isso é inofensivo como no exemplo seguinte, mas também pode levar a lutas de verdade quando essas imaginações diferentes são uma expressão de "ganhar território" para grupos com noções e opiniões diferentes – como no segundo exemplo mais abaixo.

O suco de maçã materializado (Ballabene)

"Eu tinha uma embalagem de suco vazia na minha mão. Para testar a minha força de imaginação, eu quis reenchê-la com suco de maçã, então eu me concentrei com toda a minha força. Mas a embalagem somente se reencheu de um pouco de suco. Eu comecei a agitar a embalagem, com a imaginação que o conteúdo fosse crescer. Foi um sucesso, e gradualmente, a embalagem foi reenchida de suco. Satisfeito com isso, eu a dei para o meu companheiro. Ele a tomou e apenas disse: ‘Está vazia’, e a jogou para fora. Do som que a embalagem fez quando caiu para o chão, eu conclui que ela realmente estava vazia. Obviamente, o meu companheiro tinha inconscientemente imaginado que a embalagem estivesse vazia."

A luta da luz contra as trevas (Ballabene)

"Hoje, no Dia de Todos-os-Santos, eu tive um sonho astral em que eu estava numa igreja. Era uma igreja onde os magos das trevas realizaram os seus rituais na luz fraca. Eu me senti revoltado, então eu usei toda a minha força para projetar uma luz dourada no salão. Isso fez os adoradores das trevas sair do salão. Mas eles não desistiram tão facilmente sem uma luta, e eles conseguiram empurrar a luz para trás.

Nesse modo, a vitória e o fracasso alternaram repetidamente. Nessa luta sem sentido, eu me esgotei tanto que eu fiquei doente no mesmo dia. Talvez isso era coincidência, eu não sei, ou talvez a febre já tinha começado e assim promoveu a EFC (às vezes, as doenças podem promover as saídas do corpo. Eu já tive um aluno de ioga que não era capaz de iniciar uma experiência fora do corpo, mas uma certa noite ela estava com febre e tentou iniciar uma saída do corpo. Ela conseguiu, e desde então, ela era capaz de induzir as EFC’s)."

Objetos astrais mudados

Especialmente durante uma EFC etérica (perto do corpo físico), temos a impressão de que estamos num ambiente que parece ter quase a mesma aparência do que o ambiente físico. Mas isso não é o caso: os objetos são um pouco diferentes. Na maioria dos casos, esses objetos são mudados por nossas próprias emoções, desejos e imaginações – às quais a matéria astral reage muito facilmente, e então, ela muda a aprarência.

Por isso, quando olhamos para esses objetos mudados, muitas vezes vemos a reflexão do nosso próprio estado psíquico e emocional.

"Geralmente, eu vejo o duplo astral do meu altar numa aparência que reflete o meu estado interior. Nesse caso, o altar é mudado de acordo com a minha vibração áurica – mais escuro, mais luminoso, ou com símbolos ou mensagens correspondentes.

Quando eu não me sinto bem e tenho problemas com ansiedade, os quadros do altar astral não parecem muito bonitos e tudo tem uma aparência meio desarrumado. Mas quando eu estou tranquila, alegre e com uma atitude luminosa, os quadros estão lindos, as velas estão acendidas, e eu posso sentir uma aura positiva emanando dos quadros.

Isso é um exemplo típico para os duplos astrais dos objetos físicos. Os duplos são influenciados e formados por nosso próprio estado emocional e por nossos pensamentos." (Corra)

Um caso semelhante seria quando nós tentamos olhar no espelho do nosso quarto. Olhamos num equivalente astral do espelho físico. É claro que não podemos ver a luz refletida nesse espelho astral, mas a nossa própria aparência, muitas vezes um pouco mudada – sempre de acordo com a nossa vibração áurica atual (a qual é a reflexão do nosso estado psíquico e emocional – alegria, felicidade ou amor causam vibrações áuricas mais elevadas do que emoções como tristeza, raiva ou depressão).

Para mais informações sobre isso, também veja Perguntas Frequentes (a pergunta sobre o espelho astral).